Consegui, finalmente, abrir a mala, guardei as roupas, separei as sujas das limpas, sacudi a poeira dos sapatos, escancarei as janelas, não trouxe nenhum registro, nenhuma foto das nossas mãos dadas. Há um tempo para lembrar obssessivamente e há um benfazejo tempo para começar a esquecer.
(Lélia Almeida, Sublime, 2011)
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