domingo, 2 de outubro de 2011

Quando saía de madrugada daquela casa que me acolhia durante as noites e ficava esperando o táxi para voltar para a minha vida real, a minha primeira visão do mundo era a de uma rua deserta que tinha, na calçada oposta, uma casa de tijolinho a vista com uma uma profusão de azaléias debruçadas sobre o muro. Esta era a paisagem que eu via quando saía daquele lugar onde eu queria ficar, permanecer, não partir jamais, e voltar sempre. Ainda não consigo sair de lá e voltar pra casa. Voltar pra mim.

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